22 de janeiro de 2010

Fiquei pensando em alguma coisa que seja direta e absolutamente simples. Sim, estou com mania de dizer absolutamente. Ânsias do absoluto, você me entende. Não quero dizer algo novo, quero chegar apenas ao que me toca por dentro e flui junto com o sangue nas veias por todo o corpo. Alguma coisa direta e absolutamente simples que explique o porquê de tudo acontecer diferente agora. E dizendo diferente me refiro ao modo avassalador com o qual te renheço e me reconheço a partir das imagens que vejo. Coisas palpáveis ou não, reais, sensoriais, imaginárias, não importa. Fiquei pensando em coisas que possam explicar. Sei que por serem coisas humanas nunca poderiam ser simples, mas questionamos o real e sabemos que por trás de tudo isso deve, sim, haver algum sentido. Uma salvação? E buscamos, fundamentadas, as respostas. Vindas talvez dessa simplicidade do vital? Ah, Às vezes sabemos tão pouco. O céu está claro agora. Gosto do céu quando claro, costumo fechar os olhos castanhos como se pudessem cegar com tamanha luminosidade, depois os abro com calma, os olhos acostumando-se aos poucos. E respiro fundo, em seguida suspiro. Sinto doce nesse amanhecer, mas não acho as palavras certas, elas se perdem. Absoluta e diretamente simples, eu quero o silêncio pra falar de você.

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