21 de junho de 2010

o grande Arthur

    Seria: o grande senhor Arthur, completando mais uma década de vitórias e bons salários mas não: o puto do covarde, olhos desconfiados, curvatura proposital para observar as donzelas todas moças de saias de pregas e cabeças de cabelos soltos. Além de relembrar reclamando e clamando as amantes de outros tempos Ah, Erika, Carolina, Dulce, Mariana, Luciana, Danielle e tantas mais, A alma em podridão na carne talhada que, antes de despedir-se da amada, no leito onde a mulher pintou o sorriso do gato no céu, branco como dentes de negros escravos, esse mesmo Arthur, que poderia ser e não é, esse corpo de músculos tendidos e tensos diz: Foda-se! Diz foda-se à amada, foda-se e nem lembra-se pelo quê. Grosseiro, grotesco, machista. Desde quando, Arthur, andas tão arredio?
Não me faça perguntas difíceis,