28 de novembro de 2009

'As palavras pararam de jorrar há tempos. Hoje mesmo escrevo com esforço e sem identidade. Como é possível escrever se ao longo dessas oito horas infindáveis comecei a anular-me? Meu corpo está pesado, embora vazio, minhas sobrancelhas se acostumam ao franzir de cenho e penso despretensiosamente se ficarei assim com essa expressão rancorosa por toda a minha vida.'

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