6 de janeiro de 2011

Sonhei outrora

que um rio fosses, principalmente em dias quentes
e se um rio fosses,
navegaria nos teus fundos,
nos mistérios,
na languidez das águas descontínuas

que um mar fosses, principalmente em dias de ressaca
e se fosses um mar,
me precipitaria sob tuas ondas,
depois afundaria nas serenas e agradáveis gotas do atlântico
sucumbiria as espumas e seria quase possível o afogar-me
num todo, em ti que és sobretudo matéria que envolve

que quebres os discursos, a oratória, o diálogo
que sejas o silêncio
e te ouviria em todos os ruídos ausentes
pedidos silenciosos da presença
e beijaria o vento em calma

que uma borboleta ou um piano tu eras
te coloria em mente e te tocava em toque
tudo era cor, som e tato quando sonhei outrora

quando sonhei outrora, num desses dias,
eras qualquer coisa em que eu pudesse ser
serena e eterna em nossos instantes

2 comentários:

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


COMPARTIENDO ILUSION
ALINE

CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...




ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.

José
Ramón...

Etienne disse...

florrrr... q lindo seu post
parabeens
e ja vou seguindo