"rabiscos insensatos quase rascunhos reiterados buscando o sentido dos sentidos: os extremos os centros as bordas (im)permeáveis e mais, sim, por favor, com cafeína"
14 de abril de 2010
"Os dedos se moviam como se roçassem e coçassem uns aos outros, autônomos e auto-suficientes num movimento que, quando em ápice, deixava no ar o desespera de que nunca se findariam. As pernas se cruzavam quase ininterruptamente e os pés agitados balançavam-se em círculos também infindos; bebericava ansiosa para que a cafeína fizesse efeito e acordasse e começasse a pensar não mais com imagens turvas e sim, repetia agora para si mesma - em voz baixa para que os passantes não desconfiassem -, claramente. Tinha de pensar claramente antes que tudo virasse sombra e contornos embaçados."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário